Somos condicionados desde que nascemos a ter determinados comportamentos e a adquirir coisas conforme determinam as propagandas da mídia. Não nos é ensinado a questionar nada, apenas aceitar que as coisas sejam assim e ponto final.
Me lembro que quando era adolescente comecei a questionar diversas coisas e sempre era taxada como “chata” e “problemática”. Quem questiona o sistema nunca é bem visto. Vivemos na contra mão de tudo.
Em 2018 entrei num processo de tristeza profunda. Eu não conseguia me sentir feliz, satisfeita com a minha casa. Eu me lembro de um dia ter uma crise de choro e orar a Deus que me ajudasse a dar um sentido à tudo aquilo que estava vivendo. E foi assim que Deus começou a abrir minha mente, me mostrando coisas que nunca me dei conta.
Tudo começou com a insatisfação com minha casa, mas isso foi só a ponta do iceberg. Na verdade a casa não tinha nada a ver, o problema era comigo! Eu externava um problema interno.
Foi a partir de um curso com a Érika Karpuc, o Reconexão Ghar, que comecei a perceber que tudo ao nosso redor nos manipula o tempo todo sem que a gente perceba isso. É um processo diário e contínuo para se desconstruir de padrões impostos pela mídia.
A mídia nos dita como nos vestir, como nos comportar, como decorar nossa casa, como nosso corpo deve obedecer determinados padrões, o que devemos comer e por aí vai. Em tudo somos manipulados.
Se você começar a perceber, vai ver que na verdade nada é como queremos, mas tudo é como a mídia quer que seja.
Vou dar um exemplo:
A mídia diz que é legal decorar sua sala com uma televisão, um rack, sofá e alguns itens de decoração. A quem interessa isso? E se você não gosta de assistir televisão? E se você quiser que sua sala seja na verdade um home Office, o que seria muito mais útil no momento que vivemos?
E aí a pessoa tem uma sala nada funcional, que só serve para outras pessoas verem que ela segue o padrão imposto pela midia.
E isso você pode aplicar em tudo ao seu redor.
Porque usar aquela roupa que não tem nada a ver com você, com seus gostos, mas como “está na moda” a gente usa.
E quem dita essa “moda”? Quem está lucrando com ela?
Porque usamos determinadas coisas? Por ter visto em propagandas (manipuladas) ou porque realmente gostamos?
Esses são pequenos exemplos. Não estou dizendo que é errado ter uma sala decorada desse jeito e muito menos andar na moda. Se realmente você e sua família gostam de assistir TV, ótimo! Mas o que estou dizendo é que muitas vezes fazemos coisas no automático, ou porque todos estão fazendo e precisamos seguir os padrões.
Não precisamos seguir nenhum padrão. Devemos sim, seguir nossos gostos, respeitar nossas vontades!
Tenho ouvido tanta coisa absurda. Um dia me disseram que “cabelo comprido e pintado de preto envelhece”. A quem interessa isso?
Eu gosto do meu cabelo comprido e pinto ele de preto sim!
Ninguém vai me dizer como eu devo usar MEU cabelo!
Você precisa malhar e ficar sarada! Ok, se eu gostar de malhar, mas se eu quiser apenas fazer uma caminhada, tudo bem, qual o problema?
Sabe, vivemos uma loucura de seguir padrões impostos, coisas que vão contra nossa essência, contra nossos gostos, e isso vai minando aquilo que verdadeiramente somos. Vai nos moldando conforme a vontade alheia e não aquilo que Deus quer para nós.
Somos livres para vivermos fora desses padrões impostos como Lei.
Eu busquei dentro de mim, com muito esforço aquilo que eu desejo, sem pensar o tempo todo em seguir moda, regras de decoração, dicas de influenciadores digitais, industria de consumo. É um trabalho árduo, mas é gratificante!
Comece a questionar tudo o que você faz e consome. Pense, você está consumindo porque você gosta ou porque se deixou convencer por uma propaganda ou por moda? Ou porque tal blogueira usa ou porque você viu alguém conhecido usando? Comece a buscar dentro de você aquilo que VOCÊ gosta, o que te faz feliz. Se auto conheça.
Liberte-se de padrões de beleza, de moda, de decoração, de vida! Pare de se aprisionar em uma caixa, comece a pensar fora dela!
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