Maturidade espiritual é quando você aceita que erra, aprende a se desculpar e a não jogar no ombro do outro o que é seu.
É quando você percebe que já não precisa de tanta coisa assim para suprir suas necessidades, que estar em paz consigo mesmo (a) é melhor do que provocar instigar ou cutucar o outro com vara curta a troco de nada ou para mexer em feridas por vezes já cicatrizadas.
É quando você percebe que não precisa ter a casa cheia, não precisa de tanto barulho, que estar a sós é como ir se retratando diante do que se sente, do que sentiu ou do que não quer mais sentir.
É não precisar ir de um lado para o outro tentando encontrar sossego interior.
É quando você se aprimora e abstrai o que não precisa, pede com mais fé e acredita mais em Deus e não em falsas promessas ou pessoas que não tem serventia, por serem apenas instrumentos prontos a desestabilizar seu coração, prontas a quererem se apossar do que não lhes pertence para fazê-lo (a) sofrer.
É quando você ora, pede pelos que precisam, pede pelos que adoecem a alma, pede para que todos recebam paz por mais que não se queira aproximação.
É quando você esvazia a bagagem, percebe que andar descalço por vezes é libertador e que se o sol não apareceu naquele dia mais nublado, você continuará acreditando em dias melhores e nas possibilidades de superação e cura.
Maturidade espiritual é quando você aprende a se calar, a se afastar, a não se agredir e não agredir.
É quando você sente que a porta do céu é melhor que abrir o chão para se afundar em dor ou discórdia.
A maturidade vem com os altos e baixos, com o entender nas entrelinhas.
Com a sensação de que não existe superioridade e sim a humildade de quem precisa manter o olhar atento, os sentimentos honestos e a obrigação de cuidar melhor de si mesmo (a), para que você tenha força para socorrer aos que também precisam de auxílio.
Fonte: O segredo
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