segunda-feira, 16 de julho de 2018

Entendendo o Apocalipse: As sete taças da ira de Deus



As taças representam os acontecimentos dos fins dos tempos que demonstram a ira de Deus sobre o pecado e o fim de todas as coisas. Uma celebração de vitória é demonstrada quando os vencedores louvam a Deus entoando o chamado cântico de Moisés em alusão à saída do Egito quando o povo cantou do outro lado do mar (Êxodo 15.1-18).

João vê sete anjos que recebem taças (Apocalipse 15.1). Um dos querubins entrega as taças aos anjos para serem derramadas sobre a terra (v.7).

Vejamos quais são as Sete Taças do Apocalipse:

 1ª Taça: Apocalipse 16.1,2 Úlceras nas pessoas que têm a marca da Besta. Semelhantes às úlceras que recaíram sobre os egípcios (Êxodo 9.8-12). As pessoas que negaram a Cristo e aceitaram a marca do anticristo ficarão cancerosas com grande sofrimento.

2ª Taça: Apocalipse 16.3 O mar se torna em sangue. Na segunda Trombeta apenas a terça parte do mar foi afetada (Apocalipse 8.8,9), mas nesta segunda Taça todo o restante dos seres marítimos morrem.

3ª Taça: Apocalipse 16.4-7 Os rios se tornam em sangue. Semelhante à praga em que o rio Nilo virou sangue no Egito (Êxodo 7.14-24).

4ª Taça: Apocalipse 16.8,9 Aquecimento do sol. Na quarta Trombeta o sol perdeu a terça parte do seu brilho, bem como a lua e as estrelas (Apocalipse 8.12). Já na quarta Taça o calor sol se torna tão intenso como nunca antes.

5ª Taça: Apocalipse 16.10,11 Trevas sobre o trono do anticristo. Semelhante à praga das trevas no Egito (Êxodo 10.21-23). Deus vai confundir os planos do inimigo. Mesmo assim os seus seguidores não se arrependerão dos seus erros.

6ª Taça: Apocalipse 16.12-16 Com o derramar da sexta taça o Rio Eufrates seca, abrindo caminho para que as nações do oriente venham para a guerra do Armagedom que acontecerá no Vale do Megido. As três rãs (v.13) eram animais impuros para a tradição judaica (Levítico 11.28-31), representam demônios da chamada ‘trindade satânica’ formada pelo dragão, que é satanás, a besta e o falso profeta.

7ª Taça: Apocalipse 16.17-21 A sétima e última taça é derramada sobre a terra e acontecem tempestades de raios, terremotos e chuva de meteoros com tamanha força destruidora atingindo todo o planeta. A Babilônia representa um sistema religioso e comercial que engana e gera confusão (v.19). Esta cidade foi interpretada na história como Roma e outras capitais de impérios dominadores. Mas também pode ser uma crítica a Jerusalém que recusou o Messias (Zacarias 14.4). Quando as ilhas fogem mostra uma profecia do derretimento das massas polares e inundação de muitas terras (v.20).

Haverá o último e mais forte terremoto que o planeta já enfrentou com uma chuva de pedras pesando cerca de trinta e cinco quilos.

As taças manifestam o juízo de Deus!

Conclusão:

Apocalipse 16.13 “feito está”. Após o derramar das sete Taças, uma voz sai do trono de Deus dizendo que tudo está feito (v.17). Como Jesus disse na cruz “está consumado” (João 19.30).

Isso mostra que o Juízo de Deus está sendo cumprido sobre a terra. Esta mesma expressão é usada novamente por Jesus quando mostra a João a Nova Jerusalém dizendo “Tudo está feito” (Apocalipse 21.6), apontando um novo tempo quando se cumpre todo o propósito de Deus.

Precisamos aproveitar o tempo oportuno da salvação para buscar ao Senhor e nos preparar para a volta do Senhor Jesus (Hebreus 4.16).

Fonte: Pregações e Estudos Bíblicos


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