sábado, 21 de julho de 2018

Entendendo o Apocalipse: A trindade satânica



O DRAGÃO: o próprio satanás, tentando imitar a Deus (Apocalipse 13.1-3)

Ele é inimigo de Deus e, portanto, inimigo do homem. Todo o mal provém dele. Satanás não é bom, e nele não existe amor, graça, compaixão ou misericórdia. Demônios e homens o adorarão porque ele fingirá ser bom e poderoso. Ele faz promessas que não pode cumprir, a fim de levar demônios e homens à destruição, de maneira que não possam adorar ao Deus verdadeiro

O ANTICRISTO: a primeira besta do mar, tentando imitar a Cristo (Apocalipse 17.15).

A besta enganará a humanidade, fazendo-a pensar que ela é o verdadeiro Messias. Em primeiro lugar, Satanás dará ao Anticristo poder sobrenatural para iludir o mundo, para que por meio dele Satanás seja adorado. Paulo afirmou que esse “homem da iniqüidade” (2 Ts 2.3) virá “com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira, e com todo engano de injustiça aos que perecem” (2 Ts 2.9-10).

Assim como o verdadeiro Messias demonstrou Sua autoridade operando feitos miraculosos, também esse falso messias apresentará feitos sobrenaturais. Mas, em contraste com os milagres de Cristo, que se destinavam a conduzir as pessoas à adoração do verdadeiro Deus, estes milagres têm o objetivo de levar as pessoas a adorar o deus falso, Satanás.

O FALSO PROFETA: a segunda besta da terra, tentando imitar o Espírito Santo (Apocalipse 13.11-18).

Vemos também um outro personagem, uma besta com chifres como um cordeiro, mas com discurso como de um dragão (veja Ap 13.11) e autoridade sobrenatural derivada do Anticristo. O que se descreve aqui é um profeta humano inspirado diabolicamente (imitando os profetas bíblicos, que eram inspirados pelo Espírito Santo), que apontará o Anticristo como Messias, como João Batista fez com Jesus.

Como os profetas do Antigo Testamento, esse falso profeta será capaz de realizar sinais. Mas os seus sinais serão enganadores, a fim de “provar” a veracidade de seu testemunho. Ele exigirá que o mundo adore a besta (o Anticristo) e receba a sua marca; aquele que se recusar a fazê-lo será morto.

Dessa “trindade” emergirá um engano final. Três rãs, representando espíritos demoníacos, sairão para enganar o mundo e uni-lo à besta numa rebelião geral contra a vinda do verdadeiro Messias e de Seu reino (veja Ap 16.13-16).

Esses espíritos demoníacos farão com que os governantes do mundo reúnam seus exércitos no vale do Armagedom, para o ataque final contra o remanescente judeu em Jerusalém (Zc 12-14), a fim de destruir qualquer esperança de arrependimento desse povo e da vinda do reino de Cristo. No entanto, como Satanás deve saber, a reunião desses exércitos será para sua destruição. Esse engano terminará com a usurpação satânica do governo de Deus sobre a terra. Armagedom é uma transliteração de har megiddo, o nome Monte Megido.

Na planície de Esdrelom um importante local de grandes batalhas como a derrota dos cananeus (Juízes 4.2), foi onde Gideão venceu os midianitas com seus trezentos (Juízes 7), onde o rei Saul foi derrotado (I Samuel 31), onde a rainha Jezabel foi morta (II Reis 9.33). Por isso este local simboliza a luta do povo de Deus contra o mal vencendo com ajuda de Deus.

Fontes: Pregações e Estudos Bíblicos

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